Euclides e Dilermando
O desfecho jurídico de um dos crimes passionais mais célebres do Brasil foi um dos destaques da capa da edição de 100 anos atrás do Estado: a absolvição de Dilermando de Assis, assassino do jornalista e escritor Euclides da Cunha.
Julgado pelo crime cometido em 15 de agosto de 1909, Dilermando foi absolvido após o júri entender que ele agiu em legítima defesa. Sabendo que sua mulher Ana cometia adultério com o jovem oficial do Exército, Euclides decidiu ir até a casa do amante dela para “matar ou morrer”. Após um desastrado confronto no qual acertou três tiros em Dilermando e outro no irmão do militar, Euclides, também baleado, tombou morto na porta da frente da casa do rival.
O Estado, jornal para o qual Euclides trabalhava e onde publicara a sua célebre cobertura sobre a Guerra de Canudos, reproduziu uma nota indignada publicada originalmente no diário ’Notícia’: “Enquanto o marido apodrece na sepultura, o amante é posto na rua pelos senhores jurados”.
Na edição do dia anterior, O Estado informara sobre o início do julgamento. A nota descrevia como se deu o sorteio e a formação do júri. E trazia trechos da fala de abertura do promotor e da argumentação do advogado de defesa.
O Estado de S.Paulo 05/05/1911
Em 1902 Euclides da Cunha publica Os Sertões, que escreveu mesmo dedicando-se à profissão de engenheiro militar, depois engenheiro civil, professor, jornalista, mudando de cidade em cidade, sem parada. Candidatou-se e obteve o cargo de Chefe da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus, para onde partiu, de navio, em dezembro de 1904 e retornou em janeiro de 1906.
No período em que ficou no Norte do país, sua mulher Ana, então com 33 anos, apaixonou-se loucamente por um lindo cadete, alto, louro, de olhos verdes, de apenas 17 anos, que conhecera em São Paulo dois anos antes: Dilermando Cândido de Assis. O tio de Dilermando era tutor dos filhos do casal nas muitas ausências de Euclides.
Uma paixão explosiva se apossou de ambos e, quando Euclides retornou à casa em 1906, depois de ficar mais de um ano em expedição, Ana estava grávida. O filho Luiz nasce em 1907, louro como Dilermando, e Euclides costumava referir-se a ele como "uma espiga de milho no meio do cafezal", dada a morenice dos irmãos Solon, Quidinho e Manuel Afonso.
As brigas do casal, que eram constantes, tornam a situação insustentável e Ana foge, com o pequeno Luiz, para a casa de Dilermando. Euclides manda o filho mais velho buscá-los e, sem sucesso, dirige-se ele mesmo à casa, mas portando um revólver. Atinge com dois tiros Dinorah, irmão de Dilermando e cadete da Marinha. Mais dois tiros acertam o rival. Euclides tombou morto, fulminado por Dilermando, que era campeão de tiro no Exército. Era 15 de agosto de 1909.
Contra Dilermando, o Ministério Público oferece denúncia em 24 de setembro de 1909, assinada pelo meu colega Adjunto de Promotor José Saboia Viriato de Medeiros.
A tragédia não termina aí. Ana casa-se com Dilermando e tem com ele mais 4 filhos, além de Luiz: João, Judith, Laura e Frederico. Em 1916, durante uma discussão, Euclides Filho atira em Dilermando, que reage prontamente, revida e o mata. Novo julgamento, nova absolvição por legítima defesa. No mesmo ano de 1916, o primogênito Solon é assassinado misteriosamente na Amazônia. Por volta de 1921 ou 1922, Dilermando abandona Ana por outra mulher, com a qual teve uma filha, Dirce.
Dizem que a sombra da tragédia perpetua-se no tempo como uma maldição sobre os familiares até os dias de hoje. Se souberem de algo, postem aqui...
Fontes:
- Academia Brasileira de Letras
- Arquivo Estadão, série especial sobre Euclides da Cunha;
- "Euclides da Cunha: autos do processo sobre sua morte", org. Walnice Nogueira Galvão, consultoria de Domício Pacheco e Silva Neto, Editora Terceiro Nome, 2a. ed., 2009. (este livro traz a íntegra do processo da morte de Euclides, acusação da qual Dilermando foi absolvido, com fotos das peças processuais. Precioso retrato histórico!)
Belo relato
ResponderExcluirTragico, é a vida, e naquele tempo...Euclides foi muito forte.
ResponderExcluirAnna foi forte!Experimente viver com um marido louco,expropriada da mais remota esperança de felicidade...Não somos latrinas,Anna sempre será exemplo de corajem
ExcluirAnna não passou de uma vagabunda egoísta, foi condenada pela própria sociedade da época e o próprio sentimento frivolo a condenou : Provou do próprio veneno e teve um fim triste e doente nada e por acaso e quem disse que a felicidade que não teve com Euclides encontrou com dilermando? Viveu uma juventude e foi esquecida na velhice pelo mesmo garotao que a trocou por outra mais nova.
ExcluirElclides foi o escritor mais culto do Brasil na parte gramatical . Pena ter tido esse desfecho trágico em sua vida pessoal.
ResponderExcluirMuita pena
ExcluirANNA uma heroina,amou tragicamente, Dilermando um aparente súdito, amou fatidicamente Euclydes um aparente algoz ,amou sinistramente , findando numa dramatica e comovente historia, e nos o povo ficamos sem a epopeia e maturidade do escritor Euclydes da Cunha
Anna não foi nenhuma heroína a não ser uma mãe desnaturada. Não teve a coragem de uma Chiquinha Gonzaga.
ExcluirQuis manter um lar separado da alcova e deu no que deu. Mulhwr forte foi Chiquinha.
Fico muito curiosa com o fato de que o assassinato de Sólon Ribeiro da Cunha aqui no Acre, mais precisamente no município de Tarauacá que naquele tempo era uma vila, Vila Seabra, não conste na literatura local, nem histórica, nem romanceada. Esse fato não existe na memória social e histórica do Acre. Por que? Onde encontrar fontes com informações e dados sobre esse fato?Existiu alguma notícia de jornal, notícias sobre o local onde foi sepultado? Afinal, onde está sepultado Sólon Ribeiro da Cunha? é óbvio que ele foi destacado para o Acre porque este Estado, na época, território federal era para onde enviavam os indesejáveis, os degredados como os revoltosos da revolta da chibata e a da vacina.
ResponderExcluirNo livro Crônica de uma Tragédia Inesquecível - Autos do processo de Dilermando de Assis que matou Euclides da Cunha da Editora Alabatroz, Loqui e Terceiro Nome, há um trecho do livro relatando a morte de Solon.
ExcluirSegundo o Livro acima mencionado no periódico: Jornal Official - Semanário da Prefeitura
ExcluirData: ANo I - 21 de maio de 1916, nº 6
Local: Cidade de Tarauacá consta o relato da morte de Sólon da Cunha.
Como ninguém é feliz com a desgraça dos outros, ela teve o fim que mereceu doente,infeliz e sozinha. É um fato curioso além do assassino ter matado o marido, matou também o filho! Como uma pessoa acha tão natural conviver com o assassino que destruiu a vida de duas pessoas da mesma familia? Em troca de seus devaneios ela pagou um preço muito caro a troco de nada e por fim teve o descaso da sociedade e do jovem mancebo.
Excluircomo você ficou com o fim de Anna?
ExcluirANNA uma heroina,amou tragicamente, Dilermando um aparente súdito, amou fatidicamente Euclydes um aparente algoz ,amou sinistramente , findando numa dramatica comovente nefasta catastrofica e fatal historia de paixões e amor
ExcluirQuem não dá assistência abre concorrência!
ResponderExcluirSilvia,isso foi um tanto quanto simplista, não tratava se de "assistência",mas você tem alguma razão.
ResponderExcluirO que um garotão de olhos verdes não provoca numa mulher amoral e infeliz...
ResponderExcluirAmoral?saberia ao menos quem foi Ana de Assis senhor Dom?
ExcluirANNA, heroína, amou intensamente, profundamente,corajosamente com todos os extremos que esse amor pediu e impôs,fazendo dessa tragedia e seus infortúnios um verdadeiro e impar brilhante da literatura e pérola da arte universal
ExcluirANNA uma heroina,amou tragicamente, Dilermando um aparente súdito, amou fatidicamente Euclydes um aparente algoz ,amou sinistramente , findando numa dramatica comovente nefasta catastrofica e fatal historia de paixões e amor
A natureza humana é selvagem, moralista, cruel, é natural um estupro, um marido matar uma mulher em nome da "honra"...como se tirar a vida de alguém tivesse alguma honra, mas nossa sociedade é hipócrita, justa? Seria normal se fosse o contrário, Saninha foi valente sim, fazer o que fez naquela época tinha que ter muita coragem sim...valente, acreditou no amor até o fim, morrer todos nós vamos, ser feliz ou infeliz faz parte do nosso livre arbítrio senhores julgadores de plantão...
ResponderExcluirInfelizmente,gostaria que fosse diferente, mas é assim como você bem disse:A natureza humana é selvagem, moralista, cruel.
ExcluirANNA, heroína, amou intensamente, profundamente,corajosamente com todos os extremos que esse amor pediu e impôs,fazendo dessa tragedia e seus infortúnios um verdadeiro e impar brilhante da literatura e pérola da arte universal
ANNA uma heroina,amou tragicamente, Dilermando um aparente súdito, amou fatidicamente Euclydes um aparente algoz ,amou sinistramente , findando numa dramatica comovente nefasta catastrofica e fatal historia de paixões e amor
Tudo tem limite. Somente o Amor maternal não, não a limites. Poxa o rapaz matou o filho dela. Ela foi o pior exemplo de amar na historia desse triângulo amoroso.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. Pior exemplo de amor obsessivo.
ExcluirÈ bastante desconcertante uma mulher que teve o marido e o filho assinado pelo amante acabar se casando com o assassino. É preciso que haja mesmo muito amor pela pessoa. Não é fácil julgar os atos cometidos por Ana. Com certeza ela deve ter sofrido muito, ter sentido muita solidão e abandono por parte do marido para acabar se envolvendo loucamente num romance que terminou em tragédia. Se foi errada ou não, não há como saber. E quanto ao marido, será que também não teve sua parcela de culpa em vista de que àquela época davam pouco ou nenhum valor à mulher. Só uma coisa fica desta tragédia: todos sairam perdendo.
ResponderExcluirTragédia à qual ela concorreu por não ter tido coragem de partir com ou sem divórcio. Todos foram criminosos com os filhos gerados.
ExcluirÈ bastante desconcertante uma mulher que teve o marido e o filho assinado pelo amante acabar se casando com o assassino. É preciso que haja mesmo muito amor pela pessoa. Não é fácil julgar os atos cometidos por Ana. Com certeza ela deve ter sofrido muito, ter sentido muita solidão e abandono por parte do marido para acabar se envolvendo loucamente num romance que terminou em tragédia. Se foi errada ou não, não há como saber. E quanto ao marido, será que também não teve sua parcela de culpa em vista de que àquela época davam pouco ou nenhum valor à mulher. Só uma coisa fica desta tragédia: todos sairam perdendo.
ResponderExcluirFácil julgar apontar. Pra quem ta de fora tudo e muito fácil. Só sabemos se o sapato aperta quando calcamos ele. Vigia o q falas e quem julgas.
ResponderExcluirSerá que alguem foi feliz??
ResponderExcluirtudo indica que não
ExcluirSerá que alguem foi feliz??
ResponderExcluirNão julgo Ana. Não é fácil ser mulher ainda nos dias atuais. Que dirá início do século XIX. Tomar a atitude que ela tomou, de envolver-se com outro homem, e deixar para trás toda a segurança e estabilidade de uma família legítima! Essa mulher devia estar gritando por socorro e viu nos braços de um jovem o fogo e a paixão da adolescência arrancada no precoce casamento. Só foi julgada pela sociedade porque era mulher. Aliás, como hj. Admitiu no final da vida que dos três envolvidos nesse triângulo, a maior culpada era ela, prova de reconhecimento dos erros e desejo de mudança. Será que era a maior culpada? Só sabe o que se passa dentro de um casamento quem vive ele no dia a dia. Ausência de qualquer uma das partes causa carência sim. Cabe a cada um aceitar um relacionamento de aparência ou buscar algo melhor e tentar ser feliz. Foi isso que ela fez. Errou só na escolha do parceiro. É arriscar demais envolver-se com um menino. Falta de experiência. Que nos sirva de exemplo.
ResponderExcluirPerdão: no início do meu comentário falo início do século XIX, mas é início do século XX.
ResponderExcluirNão tem jeito,o que começa errado só termina errado,a coisa pode durar 20 anos mas sempre se cobra o preço no caso de Euclides da Cunha,todos pagaram só quem se safou foi a novinha que ficou com Dilermando e olhe lá porque até a filha que ela teve com ele ficou conhecida como a filha do assassino de Euclides da Cunha.
ResponderExcluirNão tem jeito,o que começa errado só termina errado,a coisa pode durar 20 anos mas sempre se cobra o preço no caso de Euclides da Cunha,todos pagaram só quem se safou foi a novinha que ficou com Dilermando e olhe lá porque até a filha que ela teve com ele ficou conhecida como a filha do assassino de Euclides da Cunha.
ResponderExcluirNinguém que planta vento, colherá flores. Nada de errado em mudar de vida mas mudar, "atropelando a tudo e a todos, inclusive os filhos"?
ExcluirNão tem jeito,o que começa errado só termina errado,a coisa pode durar 20 anos mas sempre se cobra o preço no caso de Euclides da Cunha,todos pagaram só quem se safou foi a novinha que ficou com Dilermando e olhe lá porque até a filha que ela teve com ele ficou conhecida como a filha do assassino de Euclides da Cunha.
ResponderExcluira felicidade depende de um imprevisto
ResponderExcluira infelicidade idem
Além dos filhos, A vítima inocente foi Dinorá de Assis,nós o povo ficamos sem a epopeia e maturidade do escritor Euclydes da Cunha...os 3 personagens desse fatidico,dilacerante e poderoso amor foram vitimas e algozes do proprio infortunio ,pregado pela circunstância, pelas MOIRAS e pelos Deuses .Tudo , colaborou ,compactuou contribuiu e corroborou para que esse desenlace se apoderasse do DESTINO ,foi FATAL
ResponderExcluirANNA, heroína, amou intensamente, profundamente,corajosamente com todos os extremos que esse amor pediu e impôs,fazendo dessa tragedia e seus infortúnios um verdadeiro e impar brilhante da literatura e pérola da arte universal ANNA uma heroina,amou tragicamente, Dilermando um aparente súdito, amou fatidicamente Euclydes um aparente algoz ,amou sinistramente , findando numa dramatica comovente nefasta catastrofica e trágica historia de paixões e amor
"Retratada numa tragédia, Anna até poderia ser heroína"! Na vida real, não mais que uma total desequilibrada; ensandecida por uma paixão que não encontrou no marido. Bastava fugir e amargar o preço de uma vida sem estrutura. "O mínimo por uma paixão dessas, näo?
Excluirnós o povo ficamos sem a epopeia e maturidade do escritor Euclydes da Cunha.Infelizmente,gostaria que fosse diferente, mas é assim como você bem disse Rose:A natureza humana é selvagem, moralista, cruel.Além dos filhos, A vítima inocente foi Dinorá de Assis.ANNA, heroína, amou intensamente, profundamente,corajosamente com todos os extremos que esse amor pediu e impôs,fazendo dessa tragedia e seus infortúnios um verdadeiro e impar brilhante da literatura e pérola da arte universal
ResponderExcluirANNA uma heroina,amou tragicamente,
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs personagens desse fatídico,dilacerante e poderoso amor foram vitimas e algozes do próprio infortúnio ,pregado pela circunstância, pelas MOIRAS e pelos Deuses .Tudo , colaborou ,compactuou ,contribuiu e corroborou para que esse desenlace se apoderasse do REAL ,foi FATAL as artimanhas tecidas ,manipuladas pelo implacável do DESTINO, onde todos foram vitimas , e o AMOR trágico pungente,torturante,profético foi VENCEDOR se tornando SEMIDEUS, DIVINIZANDO-SE
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo diz a musica....Ah, infinito delírio chamado
ResponderExcluirdesejo.Essa fome de afagos e beijos Essa sede incessante de amor.
Ah, essa luta de corpos suados.Ardentes e apaixonados.
Gemendo na ânsia de tanto se dar .Ah, de repente o tempo estanca.Na dor do prazer que explode
É a vida é a vida, é a vida e é bem mais.
E esse teu rosto sorrindo Espelho do meu no vulcão da alegriaTe amo, te quero meu bem, não me deixe jamais.
Eu sinto a menina brotandoDa coisa linda que é ser tão mulher
A santa madura inocênciaO quanto foi bom e pra sempre será
E o que mais importa é manter essa chama
Até quando eu não mais puder
E a mim não me importa .Nem mesmo se Deus não Quiser
Anna ficou impossibilitada de…Traduzir-se
ResponderExcluirTraduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.Uma parte de mimé multidão:
outra parte estranheza
e solidão.Uma parte de mim pensa, pondera:outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta:outra parte
se espanta.Uma parte de mim é permanente:outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem:na outra parte….linguagem
– que é uma questão de vida ou morte -será arte? sera arte sera arte
Depois de Traduzir-se de Ferreira Gulart- So Florbella Spanca com Fanatismos, ambos lindamente cantados por Fagner
ResponderExcluirMinh’ alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
De uma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,(x2)
Que tu és como um deus: princípio e fim!…(x2)
O amor vitima a todos nós. Aceitá~lo implica sofrer,todos sabemos mas, o ser humano precisa desse sentimento para unir-se a outro e formar outro ser para a continuidade da vida.É uma lei inexorável ,não há como escapar.Os movimentos causados por essa lei da vida são coisas secundárias que a sociedade teima em exaltar,seja por posições moralistas ou religiosas.Enfim, tudo não passa de uma necessidade biológica que se reveste de poesia ou de tragédia,dependendo das circunstâncias locais e culturais dos personagens envolvidos.
ResponderExcluirÉ interessante como a velha moral cristã de nossa sociedade contemporânea continua arcaica julgando as pessoas e as circunstâncias dos fatos sem entenderem que a natureza humana não é uma fórmula perfeita para a felicidade. Como diria Nietzsche :humano demasiado humano.
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