segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Saiba como descartar remédios vencidos

Para proteção do meio ambiente, cada vez mais vêm sendo criados sistemas de descartes especiais para produtos que podem contaminar o solo e prejudicar o meio ambiente.

Os remédios com data de validade vencida - que todos nós temos em casa - devem ser descartados da maneira correta para não contaminar o solo e a água. Não jogue remédios no lixo comum.
É muito simples e não custa nada, basta levá-los a um posto de coleta - e sempre tem um por perto:

DROGA RAIA - www.descarteconsciente.com.br

DROGARIA SÃO PAULO - www.drogariasaopaulo.com.br

FARMÁCIAS DO PÃO DE AÇUCAR E EXTRA - tinyurl.com/3pz9hx5

PANVEL FAMÁCIAS - tinyurl.com/3sjptra

EM SÃO PAULO: UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
www3.prefeitura.sp.gov.br/buscaubsweb



Veja a matéria e o infográfico na edição digital:
http://edicaodigital.folha.com.br/home.aspx?cod=JQFRKNFOKNO
Fonte: Folha de São Paulo, 15/8/2011, Cotidiano, C8

  
O caminho das pílulas

Está ficando mais fácil fazer o descarte correto de remédios vencidos; veja por que é melhor procurar um posto de coleta em vez de jogar os comprimidos no lixo comum

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Depois dos postos de coleta de material reciclável, pilhas usadas e até de óleo de cozinha, estão ganhando espaço os que recolhem remédios vencidos.
Em São Paulo, duas grandes redes de farmácias e todas as Unidades Básicas de Saúde da capital já aceitam os remédios trazidos pela população. Outros Estados têm iniciativas similares.
Mas a criação desses postos é voluntária. Farmácias e hospitais não são obrigados a recolher remédios, nem consumidores são obrigados a levá-los para a coleta.
Essas responsabilidades são alvo de debate. Um grupo de representantes de organizações de defesa do consumidor, governo e indústria discute qual é a melhor forma de fazer o descarte.

RISCO À SAÚDE
Segundo Gustavo Trindade da Silva, chefe da unidade técnica de regulação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entre 10 mil e 28 mil toneladas de remédios são jogados fora pelos consumidores a cada ano.
Remédios jogados no lixo ou no esgoto, afirma Silva, podem poluir o solo e a água e trazer risco para o ambiente e para as pessoas.
Mas muitas cidades não têm incineradores ou aterros adequados para fazer o descarte correto, ainda que a população faça sua parte.
Nos EUA, a FDA (agência que regula remédios) diz que, na ausência de coleta específica, as drogas podem ir para o lixo ou para o esgoto.
A agência recomenda que remédios sem tarja preta sejam misturados a borra de café para descaracterizar o produto e evitar seu consumo.
Já drogas que podem causar dependência podem ser jogadas na privada para evitar intoxicações acidentais, segundo a agência.
No Brasil, não há uma determinação desse tipo. Remédios de venda controlada devem ser entregues em locais autorizados pela Anvisa, como postos de saúde e das vigilâncias municipais.
O que a Anvisa busca, diz Silva, é tornar viável a instalação de postos de coleta em todos os locais onde o consumidor adquira remédios.
Mas, segundo Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (associação de redes de farmácias), a coleta, como é feita hoje, é cara demais.
"Só em São Paulo há 16 mil farmácias. É preciso um sistema que atenda todas elas."

DE ONDE VEM TUDO ISSO
O problema do descarte seria menor se as pessoas não guardassem tantos remédios em casa. Esse tema também será discutido pelo grupo reunido pela Anvisa.
Uma das causas do acúmulo de remédios, diz Silva, é a dificuldade de implantar o fracionamento de remédios.
"Os consumidores também precisam evitar a automedicação. Eles gastam mais e expõem sua vida a risco."

2 comentários:

  1. Sou hipertenso severo, sempre utilizei remédios vencidos para o tratamento de minha hipertensão. Os sais não se deterioram, muitos remédios tem validade bem superior ao indicado nas embalagens. Na realidade estas datas deveriam ser reverificadas.

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  2. Acredito que os fabricantes, para se garantirem, colocam uma margem de segurança severa. Em construção civil trabalha-se com uma margem 3 ou mesmo 4 vezes superior ao necessário, no caso do concreto armado. Com remédios, creio que a margem deva ser a mesma, então não me recuso a tomar um comprimido vencido há seis ou sete meses, por exemplo.

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