No livro "Direito e Processo Penal na Justiça Federal" (Ed. Atlas, 2011), subscrevi o capítulo de crimes cibernéticos e falo sobre uma das formas dessa violência: o cyberbullying.
Voltarei ao tema do cyberbullying num post específico.
Criança e violência
Saindo pela culatra
Epidemia de bullying ou crise coletiva de pânico? Documentário engajado conta casos de perseguição em escolas dos EUA, mas é acusado de exagerar e romantizar a condição da vítima
PARA CRÍTICOS, A FORMA COMO O BULLYING VEM SENDO TRATADO CRIA A IMPRESSÃO DE QUE O SUICÍDIO É UMA REAÇÃO NATURAL AO PROBLEMA, O QUE PODE AUMENTAR O ÍNDICE DE JOVENS SUICIDAS
FERNANDA EZABELLADE LOS ANGELES
A campanha antibullying nos EUA ganhou mais força nas últimas semanas com a estreia de um documentário elogiado pela crítica, mas cercado de polêmicas após receber uma classificação etária rigorosa.
Além disso, o filme foi acusado de omitir problemas de saúde de um garoto suicida e de criar uma suposta epidemia de bullying no país.
"Bully", do diretor Lee Hirsch (sem previsão de estreia no Brasil), segue a vida de cinco adolescentes americanos em cidades do interior que sofrem abusos de colegas. Há o desajeitado sem amigos que apanha nos intervalos, a lésbica que se veste de menino e a garota que leva uma arma para se defender e acaba presa.
Devido ao uso de palavrões, a obra foi classificada imprópria para menores de 17 anos. Após uma campanha sem sucesso para revisar a idade, que contou com apoio de celebridades como Ellen DeGeneres, Meryl Streep, Martha Stewart, Demi Lovato, Johnny Depp e Michael Jordan, "Bully" acabou sendo lançado sem classificação. Alguns cinemas se negam a exibir filmes dessa maneira.
Os problemas do documentário, no entanto, não pararam por aí. Um artigo da revista eletrônica "Slate" acusou o diretor de omitir que Tyler Long, um garoto que se mata supostamente por causa de bullying, sofria de uma desordem bipolar. Outro personagem também comete suicídio e seus pais são filmados durante o luto.
"Eu me preocupo seriamente com o efeito contágio [...]Uma das mensagens do filme é 'bullying mata', como se isso fosse normal", disse Ann Haas, do projeto Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio, à "Slate".
Segundo ela, jovens que são intimidados poderiam se voltar ao filme e se sentir atraídos pela ideia, já que Tyler é retratado de forma romântica e incompleta.
EPIDEMIA
"Bully" faz parte de uma ampla campanha social segundo a qual 13 milhões de jovens sofrerão abusos nas escolas americanas ainda neste ano. Com o assunto de volta ao noticiário, há quem suspeite que a chamada "epidemia de bullying" seja antes uma crise de pânico de uma sociedade superprotetora do que uma ameaça real.
"Apesar de casos raros e trágicos que precisam de nossa atenção, os dados mostram que, na verdade, as coisas estão melhorando para os jovens", escreveu no "Wall Street Journal" Nick Gillespie, editor-chefe do site da revista "Reason".
Ele cita números do Centro Nacional de Estatísticas Educacionais, incluindo um sobre o declínio de 12% para 4% dos estudantes que afirmaram ter medo de serem atacados na escola entre 1995 e 2009, ano mais recente da pesquisa. Em outro relatório, 28% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de bullying em 2009, contra 32% em 2007.
Link (só assinantes Folha/UOL): http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/37502-saindo-pela-culatra.shtml
Sofri bullying, pensei em
ResponderExcluirsuicídio, ao invés de me
matar ou agredir alguém
decidi sair da escola, não
aguentava tanta pressão
na minha cabeça, eu
estava a ponto de acabar
com a minha vida, Tenho
16 anos fiz esse blog na
linha do bullying, quando
estava mal e quase fui
levada a loucura após mais
detrês meses de
depressão trancada em
casa sem ver a luz do sol.
Vejameu blog relacionado
ao bullying, veja as
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obrigada.
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