terça-feira, 5 de junho de 2012

CORRUPÇÃO: Não leve. Não aceite. Denuncie.

O Movimento do Ministério Público Democrático (www.mpd.org.br) idealizou a campanha  

"Não aceito corrupção"

Saiba mais abaixo e veja o material (videos, banners, spots etc.) no site

(com til e cedilha)


4/6/2012

Na última quinta, 31/5, o Movimento do Ministério Público Democrático (MPD) lançou a campanha "Não Aceito Corrupção", visando promover importante reflexão sobre os efeitos devastadores da corrupção no Brasil. O MPD conta com apoio da agência Flag, O2 Filmes, Jukebox, Rede Globo e Grupo Folha, entre outros parceiros.

Presente no lançamento, o procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, disse que a corrupção não é um problema contemporâneo e terá sempre de ser uma preocupação permanente da sociedade. "A corrupção se opõem aos ideais da República e da democracia, ideais que organizam o estado brasileiro e que são fundamentais para que a sociedade possa se revelar de fato justa, livre e solidária", afirmou.

Para atingir os objetivos propostos, foram produzidos dois filmes extremamente impactantes. Idealizados pela agência Flag e produzidos pela O2 Filmes, com direção de Quico Meirelles, os filmes têm produção de som da Jukebox e locução de Ferreira Martins e estão sendo veiculados desde 3 de junho na TV Globo, além de cinemas em todo o país.

Todos os envolvidos na campanha abriram mão de qualquer ganho ou contrapartida, tendo em vista a natureza da iniciativa. Segundo Fernando Meirelles, da O2, por volta de 60 pessoas fizeram parte da produção da campanha.

Roberto Livianu, promotor de Justiça e vice-presidente do MPD, destaca que "a campanha do MPD quer chamar cada brasileiro à sua responsabilidade para com seu país em relação à devastação social que a corrupção produz e que, se nada fizermos, continuará a produzir para as próximas gerações".

Segundo Augusto Diegues, diretor da Flag Comunicação, “o maior desafio de campanhas como esta é ativar a capacidade de indignação das pessoas, anestesiada pelo aparente tom de normalidade que o tema acabou conquistando depois de décadas de escândalos. Nosso trabalho buscou tangibilizar para a sociedade, de modo simples e direto, o verdadeiro desastre causado por esta prática”.

A criação da campanha é de Tomás Tolosa e Patrícia Cassanello, com direção de criação de Álvaro Maestri e Augusto Diegues, da Flag. A campanha conta ainda com peças para mídia aeroportuária, anúncios em jornal, spots de rádio (veiculados nas rádios CBN e Jovem Pan) e internet (portais Terra e UOL).


Roberto Livianu, MPDemocrático




Fernando Meirelles, O2 Filmes


2 comentários:

  1. Concordo integralmente. Duas vezes me exigiram dinheiro para receber um Precatório de mais de 300 mil em Osasco, tanto gente do PSDB (final da administração Celso Giglio) quanto do PT (início da administração Emídio). Disse aos tais que já havia obtido o decreto de intervenção no TJSP e que não tinha sócios naquele processo que já estava em andamento há mais de uma década. Disse-lhes também que minha cliente havia perdido o braço num hospital público e não daria um dos dedos da outra mão para receber o que já era dela. Uma das vezes, o pilantra (que eu tive o desprezar de conhecer no passado) ousou fazer-me uma ameaça. Fiquei furioso. Disse-lhe que seria uma tragédia se o filho dele ficasse órfão e que o próximo que me incomodasse por causa daquela história levaria um tiro na cara. Nunca mais me incomodaram.

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  2. Não entendo essas campanhas, parece que sempre há mais preocupação com a campanha publicitária do que com o tema em questão, assim como as campanhas anti-drogas, contra a embriaguez no trânsito, me parecem num patamar muito distante da linguagem popular. São imagens bonitas, bem feitas mas que não tiram o fôlego do cidadão brasileiro. Até hoje ouço muita gente, rica ou pobre, que não vê problema algum em se vender pro sistema.
    Cansei de ouvir frases como "se eu fosse político também ia querer o meu". É mais comum do que a gente imagina. Sem falar que o cidadão brasileiro não tem preocupação nem sabe o quanto é vítima, só se dá conta quando lhe afeta diretamente. O cidadão brasileiro não pensa coletivamente, como sociedade, o cidadão brasileiro pensa no salário que ele vai ganhar, nas vantagens que ele vai ter, nas reformas que vai fazer na sua casa e no carro novo que vai comprar. O resto pode cair podre na frente dele que é indiferente.
    Uma pena. Parece que a sociedade brasileira vai agonizar ainda por muito tempo.

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